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Bem Vindo!

"Todas as tentativas de tornar as coisas compreensíveis se fazem por meio de teorias, mitologias e mentiras."
(H. Hesse).

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Segredo


                Onde o segredo? Qual o segredo? Estamos aqui, assim. O que ou quem nos elege? Somos ou não o supra-sumo da criação?
                “A poesia é o que resta quando tudo se esqueceu da história e é tudo o que passa do imaginário a ordem simbólica da palavra humana. Devolver à história o que não lhe pertence e ao homem, o que não é ainda dele”. O necessário para sustentar, auscultar o coração; de um universo voraz e veloz.
                Tempo, selvagem o tempo. Dias selvagens, pobres, perdidos e, no entanto somente dias. Imagens, instantes. Sôfregos instantes que passam, perpassam esses dias. E na memória, nada resta. Instantes apenas, segundos equidistantes suprema energia. Magia. Ode ao Deus das infinitas certezas.
                E nós aqui, (E= mc2). Tempo e instante presente. Entre dois mundos: realidade e ficção, flores de celofane, amarelas e verdes.
                Vejam as garotas com a luz nos olhos, olhos de caleidoscópio.             
                “Climb in the back, with your head in the clouds”. Caramba! Laços simbólicos, e afinal, quantos “eus” existem em mim? O que resta de mim em minhas filhas?
                Amor, banhado de luz, energia. A força secreta a mover aos seres no mundo.
 “O decifrar dos mistérios”. “Não são as explicações a nos levar para frente, é a nossa vontade de seguir adiante.” Nossa infinita vaidade, de ter gerado tanta beleza. Minha humanidade dispersa. Una e benfazeja, assim te creio.
Amores, meus amores, pedaços espargidos de mim.
Á vocês o mundo!

Bento que bento é o frade, na boca do forno... Que joça! Eis-nos aqui.






Citações:
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Coelho, Paulo, 1947-. C619b. Brida / Paulo Coelho. – Rio de Janeiro: Rocco, 1990
Duflot, Jean... As últimas palavras do herege.
Pílulas: The Beatles


3 comentários:

Unknown disse...

Muito bom!!! Voce escreve como ninguém...

Jessica Ferrari disse...

Já tinha lido mas não tinha comentado... Esse é um dos que eu mais gosto. Especialmente o trecho:
"Nossa infinita vaidade, de ter gerado tanta beleza. Minha humanidade dispersa. Una e benfazeja, assim te creio."
Também nos envaidece saber que se envaidece de orgulho de nós.

Jéssica Ferrari disse...

Já tinha lido mas não tinha comentado... Esse é um dos que eu mais gosto. Especialmente o trecho:
"Nossa infinita vaidade, de ter gerado tanta beleza. Minha humanidade dispersa. Una e benfazeja, assim te creio."

Também nos envaidece saber que se envaidece de orgulho de nós. Suas filhas.